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ARQSUS - O Manual da Arquitetura Sustentável

Atualizado: 9 de nov. de 2022

1. O MANUAL


Qualquer assunto que abordamos precisa ser compreensível e interessante a todos. Porém sempre é necessário ter um público-alvo, que irá retirar o melhor proveito e aplicar conceitos, diretrizes e além disto, sob um olhar crítico, terá recursos suficiente para melhorar o que foi dito.

Você tem o incrível poder de decidir em qual grupo você está, um curioso nato com sede de conhecimento ou aquele que buscar formas de mudar o mundo, nem que seja a partir do seu próprio quintal.

Mas vamos especificar um pouco mais. Estamos em uma busca árdua de melhorias, não podemos negar que todos os dias temos o desejo de tornar nossas vidas melhores. Sim! Nossas vidas..., mas não tem problema, vamos manter nossos pés no c

Pessoa plantando uma muda
01. Atitude que sempre melhora a vida de alguém

hão, entretanto, aqui vai uma dica essencial: quando você melhora sua qualidade de vida e isto afeta positivamente outras vidas, PARABÉNS você foi sustentável.



Este manual é um pequeno roteiro de diretrizes de práticas que impactam diretamente na forma ecológica de projetar a arquitetura e o urbanismo que estão presente no cotidiano, como foi dito, desde o seu quintal, até a avenida arterial que corta toda a sua cidade, e pode te levar a outras!

Estudantes, profissionais, curiosos, leigos, este manual é para vocês, pois cada um te uma função importante no equilíbrio das boas práticas sociais, culturais e tecnológicas. Estamos em meio a uma REVOLUÇÃO ECORRESPONSÁVEL!


2. O QUE EU POSSO FAZER COM TUDO ISTO?


Pode parecer o mesmo clichê, “feijão com arroz” ou qualquer outra expressão que

Cidade histórica, ao fundo montanha com vegetação.
02. Ambiente construído preservado em meio ao ambiente natural.

simbolize o que já sabemos, ouvimos, mas até então eu prometo que não foi desta forma como iremos abordar. Este início vem da conscientização de que temos apenas um planeta, até então, e nossos recursos são suficientes, porém se mal administrados, se tornarão escassos. Esta percepção é justamente o gatilho para a nossa revolução. Como diziam em uma novela da televisão: “Percebe?”

Redução de consumo, ou mesmo a busca de fontes alternativas, sejam elas para energia ou água, já são apenas a pontinha do iceberg. Não vamos ser um Titanic, imponente e chegou de vigor, romper fronteiras, mas caiu sob a ponta de um iceberg. Precisamos começar a conservar o que chamamos de Recursos de Capital, que nada mais são os itens físicos que compõem o nosso meio, sejam construções, equipamentos, materiais, tudo o que envolve formas de suprir necessidades da nossa geração e a futura. Lembra? Se melhorar sua qualidade de vida de uma forma adequada, você melhorará a de todos. Para Jourda (2012): “Em matéria de planejamento, infraestrutura, urbanismo e arquitetura temos uma enorme responsabilidade, pois este setor de atividades consome mais de 40% desses recursos.”


Funcionário indo para a manutenção da ponte.
03. Manutenção do existente





3. POR ONDE EU POSSO COMEÇAR?


Conseguimos encontrar diversos exemplares de edifícios com características construtivas de baixo custo e impacto no ambiente natura. Isto vai desde os princípios do conforto térmico e além da própria tectônica, que iremos abordar em outros momentos. Temos diversos meios para implantar os conceitos do da sustentabilidade na arquitetura. Isso é muito bacana. Mas que tal ousarmos um pouco mais e identificar novos meios de aplicar estas diretrizes de forma diferenciada, algo que ainda não descobrimos. Esta é a maior intenção da ARQSUS, um manual que distribui uma sugestão de Sistema Único de Sustentabilidade.

Pessoas utilizando uma praça pois tem atividade que atrai o público.
04. Pessoas convivendo em praça de obelisco e exposição de arte.

Mas vamos devagar, vamos dar o primeiro passo. Antes mesmo de descobrir o novo, vamos entender o clássico, o que já está “manjado” por todos nós. Vou te dar uma tarefa!

Encontrei o primeiro lugar na cidade que te traz felicidade, um apreço, lembranças. O que este lugar está precisando? Onde ele pode ser curado? Não necessariamente uma reforma, uma pintura, não... que tal sua presença? Que tal mostrar aos outros o seu olhar sobre aquele lugar? Isto com certeza trará vida, modificará pontos de vista e assim, diminui a necessidade do novo apenas para suprir anseios. Os quais podem ser atendidos apenas no ato de olhar o que está bem na sua frente.

Viver e conviver é bastante sustentável. Não precisamos de muito para impactar ecologicamente a nossa maior casa.



4. PARE, REPARE, NÃO SE ATRAPALHE!


Este tópico, posso começar dizendo que ele é para mim. Como se eu estivesse dizendo ao espelho. Mas é muito importante que você saiba o que eu tenho a me dizer.

É completamente compreensível que tenhamos dificuldade em ensinar. Passar conhecimento não é uma tarefa simples, quando se tem consciência de que você não deve criar meras cópias da sua própria mente. Precisamos fazer surgir mentes novas, pois o “sex appeal” de transmitir conhecimento afim de criar um mundo sob o seu próprio ponto de vista é intrigante demais.

Então isso está diretamente inserido no ato de projetar e construir a arquitetura. Não podemos apenas replicar o que já deu certo, precisamos entender por que obteve êxito. Estamos à beira de um mundo repleto de novas possibilidades, ainda por serem descobertas. Não há muito além do que a frase clássica de Antoine-Laurent de Lavoisier: “Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Depois de ler até aqui, fica fácil aplicar este conceito, não é mesmo? Estamos impactando vidas, e a própria natureza, impactando o destino do meio e do que está nele, seja natural ou artificial, somos responsáveis pelo destino de cada elemento. Em que você pode transformar algo? Em uma ferramenta positiva ou um elefante branco? Transforme!


Conjunto de casas clones.
05. Casas replicadas e a sensação de monotonia.

Conclusão, acho que não devemos replicar boas práticas e soluções, não seria melhor sempre buscar melhorar? Edifício de baixo impacto ecológico deram super certo pois as pessoas envolvidas na sua construção aplicaram soluções para aquele determinado lugar.


5. A JORNADA COMEÇOU!


E se eu terminar com um convite. Sim você já recebeu uma tarefa, agora estou oferecendo a oportunidade de expandir.

Vamos juntos começar uma caminhada rumo à fazer nossas próprias escolhas, conscientes, sabendo das responsabilidades e consequências até mesmo mínimas nos projetos de vida, planejamento urbano, arquitetura sobre todos os habitantes e usuários, o nosso entorno imediato e o que envolve o sistema global ecológico. Vamos começar a construir um legado fantástico para as gerações futuras, a arquitetura existe para melhorar vidas, trazer qualidade de vida, não para ser um simples teto onde abrigamos nossos sonhos.


Pessoa caminhando numa estrada no campo, ao fundo, no céu, um avião.
06. Início da jornada do legado ecológico.

Este é o ponto de partida para uma nova cultura de membros com um só propósito, é a nova cultura de projetar sendo responsável e respondendo à altura as questões sociais, econômicas e ambientais.


 

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